A Máscara
A Camarilla tem como
objetivo de manter a sociedade vampírica a salvo de qualquer perigo,
impondo assim as seis Tradições, que são a legislação universal da
seita. Espera-se que todos os neófitos da Camarilla aprendam e
entendam as Tradições. A ignorância não é desculpa quando se trata
da infração de um de seus preceitos. As leis são absolutas, qualquer
violação tratada com uma retribuição rápida e severa. Ela vê a si
mesmo como a verdadeira sociedade dos Membros e está parcialmente
correta.
Verdadeiramente, a
Camarilla se assegura de que todos sos vampiros se encontrem sob a
sua égide. Sob sua liderança de ferro, a Tradição da Máscara evoluiu
de uma sugestão cautelosa para o princípio condutor da sobrevivência
dos Membros. A Máscara definia duas premissas, cada qual com uma
determinada quantidade de contingências e objetivos menores. Seria
exigido cuidado e uma circunspeção razoável de todos os Membros da
Família Não podíamos permitir que nada ameaçasse a continuidade de
nossa existência; qualquer indivíduo que quebrasse o sigilo sobre
ela seria banido e caçado como um perigo para todos
A Camarilla é uma
afiliação liberal de vampiros. Os Membros não têm leis, apenas
Tradições. De fato, para uma seita que dá tanta importância às
tradições e histórias, a Camarilla tem poucas condutas obrigatórias,
A maioria delas é abrangida pelas Seis Tradições; os restantes fazem
parte do bom senso. Fora isso, os Membros fazem o que querem, dentro
de alguns li,itens estabelecidos pelos príncipes locais.
O regime da Camarilla é
teoricamente o regime dos príncipes. Embora a seita alegue que os
vampiros de todo o mundo estão dentro da sua esfera de ação, existem
regiões onde o Sabá tem influência quase que total. Além disso, uma
vez que a Camarilla não possui um governo centralizado (a não ser
pelo Círculo Interno que se reúne esporadicamente e um pelotão móvel
de Justicares) a atitude da seita em relação aos seus territórios só
pode ser descrita como laissez-faire. Na verdade, muitos anciões
dizem, as portas fechadas, que a falta de uma autoridade central na
Camarilla é benéfica. Da forma que se encontra, a Camarilla governa
com um punho leve e um olho atento na prevenção de desastres, sem
criar regulamentos rígidos.
O comércio e as viagens
entre as cidades da Camarilla é ativo, embora o primeiro seja
normalmente tratado por lacaios mortais. Viagens através de regiões
infestadas de Lupinos ou pelo Sabá, são muito difíceis e perigosas,
forçando muito vampiros a permanecer séculos em uma mesma metrópole.
Os que gostam de peregrinar tem que aprender rápido algumas
habilidades de sobrevivência ou em poucos anos encontrarão a Morte
Final. Nenhuma restrição legal é imposta sobre tais viagens, exceto
pela Tradição da Hospitalidade, permitindo que os Membros aptos
desfrutem serenamente dessa atividade.
A Camarilla não possui
nenhum exército permanente, exceto pelos quadros de Justicares,
Arcontes e Alastores, cujo trabalho mais se assemelha ao de
espionagem e Serviço Secreto. Cada cidade é responsável por suas
próprias defesas, recrutando membros da sua população, para proteger
suas fronteiras e territórios. Ocasionalmente uma cidade "empresta"
forças para a outra, mas tais manobras são raras, uma vez que a
cidade que emprestou a sua força, foi severamente atacada.
Socialmente a Camarilla é uma comunidade excessivamente educada,
depois da proibição e do controle de derramamento de sangue, ela não
podia deixar de ser. Uma das mais altas aspirações dos Membros da
Camarilla é dominar a arte do comportamento acintoso praticando
insultos, falsos elogios, hipocrisia e ataques à compostura de um
vampiro.
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