O Sabbat não é uma seita muito estruturada. Existem
muitos níveis e posições de liderança. No entanto, diferindo
da Camarilla, estas posições são preenchidas somente pelos
vampiros mais leais e capazes, não importando a geração. O
papel de um líder na seita é somente este: o de um líder.
Líderes não são governantes. No entanto, quanto mais alto um
nível de liderança, mais membros ouvirão e obedecerão ao
líder. O papel de líder é mais ou menos conquistado, não
ganho. Logo, aqueles que são capazes de liderar encontram os
seus lugares, expulsando aqueles que não são capazes.
Conhecido por muitos como a Mão Negra, o Sabbat
aparentemente evoluiu de um culto medieval à morte. É a
maior seita depois da Camarilla, e hoje, tenta impor seu
domínio a força. A Mão Negra governa através do medo, ódio,
raiva e violência física. O Sabbat é organizado em unidades
conhecidas como "bandos" que são fortemente leais umas às
outras, alimentando-se e viajando como se fosse um grupo
apenas.
A maioria dos líderes do Sabbat vem dos clãs Tzimisce
e Lasombra. Existem muitos líderes fortes de outros clãs,
mas estes dois carregam mais prestígio, principalmente
depois que ele teve mais sucesso na eliminação de seus
anciões de fora do Sabbat. Os Lasombra são os mais
reverenciados de todos porque se acredita que eles
eliminaram todos os anciões do clã, incluindo o seu
fundador. O Clã Tzimisce tem trabalhado para destruir todos
os seus anciões, mas um certo número deles ainda existe.
Dentro da seita temos os chamados "Antitrubu", que são
membros da linhagem dos sete clãs da Camarilla, porém,
seguem a filosofia Sabbat.
Os níveis de liderança dentro do Sabbat nem sempre
são precisamente definidos. O montante de poder que os
líderes têm é baseado em quanto eles podem exigir por
direito. Se eles podem ascender com o apoio dos bandos,
então eles têm direito a este nível de liderança. O Sabbat
usa os títulos do clero para denotar os níveis básicos de
liderança que existem dentro da seita. Esta prática
aparentemente começou como uma piada, mas desenvolveu um
papel útil na representação da liderança.
O líder mais alto tem o título de Regente, pois (de
acordo com a doutrina do Sabbat) ele está meramente cuidando
dos filhos e filhas de Caim até que ele retorne para liderar
os seus filhos por si só. O Regente é o presidente, para
assim falar, da seita. O Regente não possui autoridade
absoluta, mas as suas indicações normalmente são obedecidas.
Já houve quatro Regentes na história do Sabbat. Cada Regente
foi derrubado por outro líder importante. Três dos quatro
regentes da seita, inclusive o atual, foram membros do Clã
Lasombra. Um foi do Clã Tzimisce. A atual é uma Lasombra de
quarta geração chamada Melinda. Ela é uma manipuladora sem
escrúpulos que se utilizou de assassinato e chantagem para
ganhar controle sobre a seita; no entanto, ela provou com o
tempo ser uma grande líder.
Assistindo o Regente estão os Cardeais do Sabbat.
Este grupo conseguiu ganhar controle sobre grandes áreas
geográficas. Estes cardeais pouco respondem ao Regente ou
aos prisci a menos que suas atividades têm um efeito
negativo para a seita inteira. Os cardeais são responsáveis
por tudo o que acontece dentro de suas regiões, e por
planejar e comandar todas as atividades do Sabbat dentro de
suas respectivas regiões. Existem atualmente 13 cardeais do
Sabbat. Com a política de expansão do Sabbat, este número
deve logo aumentar. Abaixo dos cardeais no poder (apesar de
alguns negarem isso) estão os Prisci. Os Prisci agem como um
Consistório (similar a uma mesa de diretores) para o Sabbat,
aconselhando o Regente e os cardeais sobre os assuntos da
seita. Coletivamente os Prisci têm muito mais poder que um
cardeal, mas um priscus sozinho não é um desafio para um
cardeal nas disputas políticas dentro do Sabbat. Muitos
prisci são anciões ou ancillae ambiciosos de vários clãs. Os
prisci, junto com os cardeais, formam o círculo principal de
poder dentro do Sabbat. Este círculo tem o poder de derrubar
ou tomar o poder de um Regente.
Ajudando cada cardeal do Sabbat estão os arcebispos.
Estes são normalmente vampiros que cresceram entre as
frentes do Sabbat, servindo por um tempo como clérigos ou
bispos da seita. Cada cardeal tem o direito de apontar quem
ele desejar para a posição de arcebispo. Alguns aceitam
suborno, mas vampiros que ganham a sua posição desta maneira
costumam desaparecer misteriosamente. Muitos arcebispos se
autodeclaram arcebispos e o cardeal normalmente os aprova. O
arcebispo é o substituto do Príncipe da Camarilla no Sabbat.
O arcebispo controla uma cidade, que é chamada de
arquidiocese. Abaixo dos arcebispos estão os bispos.
Os bispos controlam a segurança e as finanças da
seita. Os bispos podem convocar indivíduos ou até mesmo
bandos inteiros para executar atividades de interesse da
seita. Muitas vezes os bispos controlam divisões de
territórios dentro de uma cidade; estas divisões são
chamadas de dioceses. Os membros do Sabbat têm o direito de
recusar o chamado de um bispo, mas fazendo isso eles perdem
o apreço daquele bispo e podem ser considerados desleais por
muitos outros.
Os clérigos do Sabbat são os líderes de menor nível
dentro da seita, e ajudam na administração de bandos
individuais. Cada clérigo é um líder habilidoso, apesar de
alguns não serem os únicos líderes dentro de um bando. O
clérigo age como um emissário para os bispos da cidade. O
clérigo também é treinado para liderar os rituais do Sabbat.
Cada cidade controlada pelo Sabbat tem pelo menos um
refúgio comunal, aberto para qualquer e para todos os
membros do Sabbat. Os refúgios comunais são chamados de
templos (os menores) ou catedrais (os maiores). O maior
refúgio comunal de uma cidade é também o refúgio do
arcebispo. Estes refúgios normalmente são usados por membros
de bandos nômades que estiverem passando pela cidade. Os
templos são normalmente lugares de encontros e algumas vezes
o refúgio de mais de um grupo de Sabbat.
O Sabbat possui a sua parcela de assassinos além da
Mão Negra. Estes assassinos, conhecidos como paladinos ou
templários, servem como guardas pessoais dos líderes de
nível alto. Eles também são usados algumas vezes para
eliminar ameaças para a segurança do Sabbat ou para o bem
estar de seu senhor. Alguns paladinos parecem ser mais leais
aos seus senhores pessoais do que à própria seita.
O nível fundamental de organização dentro do Sabbat é
o bando. Existem dois tipos de bandos ¾ os bandos da cidade
e os bandos nômades. Os bandos da cidade normalmente têm
mais poder do que os bandos nômades. Bandos fortes podem
influenciar muito a liderança do Sabbat em seu território.
Quando muitos bandos trabalham juntos, eles podem superar os
seus líderes. Afinal, a liberdade é o propósito da seita.
Apesar de a demagogia ser o principal meio de se
conseguir as posições de liderança, o Sabbat também tem uma
tradição conhecida como Monomancia. Ocasionalmente, membros
da seita ficam descontentes com o comportamento de membros
de bandos ou de seus líderes e desejam fazer uma mudança que
lhes satisfaça mais. Fazer isso não é uma tarefa fácil.
Normalmente isso termina com a Morte Final do ofensor ou do
ofendido.
A Monomancia é um duelo, puro e simples. O desafiante
envia ao ofensor um desafio que ele deve imediatamente
aceitar ou negar. Se um Sabbat nega um desafio, ele
normalmente é considerado um covarde, e enquanto que ninguém
pode forçar um Sabbat a aceitar um desafio (já que a seita
valoriza a liberdade), o vampiro covarde é visto com
suspeita pelos seus superiores. Se o ofensor
subseqüentemente toma uma ação negativa para a seita, o
Sabbat superior irá retirar o título do vampiro e o direito
de liderar.
Se a parte desafiada aceita o desafio, o duelo irá
acontecer de acordo com as regras da Monomancia. As regras
estabelecem um árbitro que julgará o vencedor do duelo; o
árbitro também determina os níveis de risco, que normalmente
é até que uma parte ou outra é destruída. A Monomancia
ocorre infreqüentemente, já que muitos Sabbat tentam
encontrar meios mais súbitos de atingir os seus objetivos.
Se o desafiante ganha o duelo, ele pode escolher
outra pessoa para substituir o perdedor. O vencedor
normalmente escolhe a si mesmo, apesar de algumas vezes o
vampiro entrar em um duelo em benefício de outro. Vampiros
que se utilizem continuamente da Monomancia como um meio de
obter poder são normalmente assassinados sob as ordens de
líderes de níveis mais altos. Eles não gostam de ameaças à
sua posição.
O procedimento de iniciação no Sabbat é planejado
para aniquilar toda vontade remanescente em um novo vampiro.
Os iniciados são sacrificados lenta e dolorosamente, e em
seguida, recebem o sangue. Porém, este sangue não é oriundo
de apenas um membro, mas sim um coquetel com o sangue dos
membros presentes na iniciação.
Posteriormente, o iniciado é enterrado e precisa sair
sozinho da cova para viver junto com seus senhores. Aqueles
que não conseguirem passará o resto da eternidade enterrado.
O processo de sair da tumba destrói qualquer resquício de
humanidade do Iniciado, e o deixa vulnerável para a lavagem
cerebral praticada pelos Sabbat. Após a libertação, o
iniciado cria um vínculo de sangue com o Bando que o
Abraçou. Durante mais duas noites o iniciado continua a
receber sangue de seus senhores.
O único objetivo da Mão Negra é a obtenção de poder
sob todas as formas. Ela está envolvida ativamente com a
Diablerie e opõe-se fanaticamente à vida e suas belezas. Os
membros do Sabbat orgulham-se em ser vampiros e extravasam
seus instintos ao extremo. Desprezam os outros Membros que
tentam manter um pouco de humanidade.
O Sabbat costuma enviar bandos às cidades governadas
pela Camarilla, tanto para investigar a oposição, como para
caçar alimento para aqueles que escapam das covas. A
presença de Membros Sabbat, invariavelmente, complica a
política da Camarilla.
Acredita-se que o Sabbat esteja envolvido com uma
estranha forma de Diablerie, na qual os Membros sacrificam
ritualmente seus próprios anciões, de modo que os Membros
mais jovens e agressivos possam tomar seu lugar. Porém, como
a maioria das coisas ditas pelos Membros fora do Sabbat,
isto não é confirmado. Os príncipes pagariam alto para obter
informações sobre as maquinações do Sabbat. Todos eles temem
o perigo de seu crescimento constante.
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