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 UM RESUMO DA 
            HISTÓRIA As raízes da 
            Camarilla datam desde o Renascimento. A Revolta Anarquista e a 
            Inquisição foram períodos cruciais para Membros. Estavam assustados, 
            pois a classe estava sendo dizimada pelos dois lados da moeda. Por 
            um lado sendo levados à fogueira, por outro sendo diablerizado pelas 
            suas crias iradas por terem sido jogado pelos seus próprios senhores 
            à Igreja. Ouviram falar da destruição de Membros poderosos como o 
            Antediluviano Lasombra e Tzimisce, que os rebeldes haviam descoberto 
            um meio de quebrar o laço de sangue e que coordenaram ataque com os 
            Assamitas, que achou uma boa oportunidade de cometer a tão assustada 
            diablerie.
 Em 1435, Hardestadt 
            invocou uma convenção de anciões para lidar com esses problemas, 
            propondo a formação de uma aliança entre os vampiros com o objetivo 
            de lidar com os problemas que cruzassem as fronteiras estabelecidas 
            entre clãs. Na década seguinte, esse grupo definiu sutilmente os 
            ideais da seita em conselhos informais e encontros particulares. Em 
            1450, os fundadores da Camarilla haviam assegurado o apoio de um 
            número suficiente de anciões europeus para começarem a afirmar sua 
            autoridade. Começaram a ditar regras para os vampiros, tentando 
            assim, proteger a todos.  O nome Camarilla, 
            conferido a essa organização, originou-se das salas pequenas e 
            secretas usadas para reuniões e esconderijo. Os grupos fizeram 
            contato entre si; a adversidade unindo-os pela primeira vez. A sua 
            primeira assembléia oficial aconteceu em 1486. Muitos preferiram não 
            comparecer, mas está reunião concedeu a si mesma o poder de falar 
            por todos os Membros existentes ou a serem ainda criados, e de impor 
            leis para governar a todos. Os fundadores da Camarilla foram seus 
            próprios legisladores. A primeira lei, e a mais sagrada é a Lei da 
            Máscara, onde os vampiros logo teriam que aprender o valor do sigilo 
            e da dissimulação. E em 1493 o poder centralizado da Camarilla 
            parece ter sido a chave para a derrota dos anarquistas. Os líderes 
            do movimento se renderam à seita após a Convenção dos Espinhos, 
            trazendo a maioria dos anarquista para a seita. Foi o nascimento 
            daquilo que podemos chamar de uma Sociedade Vampírica.  Os horrores das décadas 
            anteriores os haviam ensinado a necessidade da circunspeção e 
            mostrado o quanto eram vulneráveis. Era vital, portanto, que o mundo 
            daqueles que respiram ficasse convencido de que os últimos desses 
            sanguessugas haviam sido mortos, ou melhor, ainda, que jamais haviam 
            existido. Se quisessem sobreviver, precisariam enfrentar organização 
            com organização e causa com causa. Ainda era preciso tomar 
            providências efetivas para alterar a postura da sociedade mortal, e 
            afastar das mentes os pensamentos supersticiosos. Vários Membros da 
            Família haviam-se tornado eruditos para suportar o passar das 
            décadas de solidão e, desse modo, acumulando muitas descobertas; 
            decidiu-se então tornar os conhecimentos em diversas disciplinas nos 
            campos da alquimia, literatura, arte, geografia, cosmologia. Und so 
            weiter, acessíveis aos Taggänger.  Com tantas descobertas 
            novas a atrair sua atenção, os mortais perderam sua obsessão em 
            caçar vampiros. Um pouco mais tarde - principalmente devido a uma 
            aliança com Matusaléns franceses -, foram influenciadas filosofias 
            materiais e políticas. A ciência dera luz à Razão, e a Razão negava 
            os vampiros. Durante os séculos seguintes fomos capazes de esmagar a 
            superstição, quase completamente. Ninguém, com algum grau de 
            educação acreditava mais que algum dia tivéssemos existido. Nossas 
            intenções prosseguiram ao longo das décadas seguintes - uma guerra 
            aqui, uma descoberta ali - tudo visando manter as mentes daqueles 
            que respiram ocupadas e distante de nós. Pusemos nossa mão em alguns 
            dos eventos mais importantes da História.  Contudo, não penses que 
            toda vossa História foi forjada por nós. Marionetes não sois e 
            jamais fostes. Marx pertencia à vossa espécie, e nenhum vampiro 
            poderia ter formulado seus pensamentos. Algumas décadas depois 
            ocorreram eventos monstruosos na Europa, mas ninguém da minha 
            espécie esteve neles envolvido. Esses monstros pertenciam à vossa 
            própria raça.  Não faz muito tempo, as 
            mentes mortais voltaram-se mais uma vez para o misticismo - embora 
            para a maior de todos os mistérios seja o apelo da música que nasceu 
            nesses dias - e as superstições esboçaram um retorno. Divulgamos o 
            conhecimento de determinadas substâncias químicas e, em sua maioria, 
            as mentes inquisitivas foram distraídas ou silenciadas para sempre. 
            Durante todo este século foram tomadas providências para preservar a 
            imagem do vampiro nos entretenimentos populares, de modo que ficasse 
            nítido que somos fictícios. Sempre que o misticismo dos mortais 
            aumenta, a Camarilla esforça-se para sufocar essa tendência 
            acionando todos os recursos disponíveis para a reativação da 
            Máscara. A evidência disto pode ser constatada no materialismo que 
            cerca os mortais hoje em dia. 
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