Conhecendo um pouco mais sobre os
Vampiros
SANGUE:
Desde os primórdios o sangue representa como
ícone, o símbolo da vida. O sangue correndo por nossas artérias e
veias, sempre significaram a continuidade do viver. A perda deste em
demasia significa a perda de consciência, respiração, movimentos e
por que não dizer, a vida. Cabe ainda dizer que apenas nos vivos,
este sangue flui, nos mortos, tal sangue perde esta mobilidade e
coagula, sendo mantido no próprio corpo durante a putrefação.
Durante toda história o sangue possue algum significado na área
religiosa e ou relacionada com sacrifícios, por exemplo, na era
pagã, os nossos antepassados, utilizavam deste como sacrifício,
provocando o seu derramamento para seus Deuses. Até mesmo hoje em
dia o sangue ainda tem essa importância, basta referirmos a Igreja
Católica, onde na Eucaristia temos como representação o corpo e o
sangue de Cristo.
Parece, então, apropriado que uma criatura, que
é a antítese entre a vida e a morte, receba seu vigor e vitalidade
de sangue oriundos de seres humanos. Para o vampiro, o ato de se
alimentar do sangue é o seu viver, seu cotidiano, sua necessidade.
Independente da origem ou da cultura deste.
Com o avanço dos tempos, e concomitantemente
com a disponibilidade da tecnologia e medicina para as grandes
massas, esta necessidade do sangue para o vampiro, sofreu suas
modificações. Em alguns livros essa necessidade for à relacionada a
quadros anêmicos, hipovolemia, entre outros. Até no Drácula, de Bram
Stoker, temos como citação uma transfusão de sangue feita em Lucy,
uma vampira, no intuito de purificar seu sangue.
Sangue é o que anima um vampiro, o que dá a
este sua vitalidade, sendo que pode ser oriundo de um animal ou
mesmo de um ser humano. Para exercer qualquer movimento ou atitude o
vampiro necessita deste, pois o coração o bombeia para a região que
está em atividade. Devido a isso sua voracidade em obter tal sangue
pode ser relacionada a uma fera buscando sua presa. Anne Rice, já
dizia em seus livros que tal busca pelo sangue pelo vampiro
funcionaria como uma maldição ou um demônio que os faz agir de tal
forma, tão impulsivo, tão violenta.
PRESAS:
Como anteriormente citado, o vampiro necessita
obter sangue para sua sobrevivência, sendo assim, fora observado e
citado em livros técnicos ou mesmo romances, a adaptação
morfofisiológica para a obtenção deste sangue, que viria de uma
adaptação em sua arcada dentária, com o alongamento de seus caninos,
que podem ser projetados, para que assim, o vampiro possui-se maior
facilidade em atingir a veia jugular no pescoço de sua vítima. O
sangue também pode ser obtido via artéria radial.
UNHAS:
Na História Antiga, acrediava-se que um dos
sinais característicos em um corpo, se este era ou não um vampiro,
eram suas unhas. Acreditava-se que com a entrada ao mundo vampírico,
a criatura perdia suas antigas unhas e desenvolviam novas, assim,
corpos exumados, em tal época, que apresentavam unhas resistentes,
que mesmo o corpo inteiro sendo consumido pelo fogo, estas unhas se
apresentassem inteiras, estes sofriam logo a introdução de uma
estaca em seu peito e eram colocados a luz do sol para serem
queimados.
Já nos tempos modernos, dois grandes literatos
citaram modificações nas unhas vampíricas, Anne Rice, citava seus
dois famosos vampiros, Lestat e Louis, com modificações em suas
unhas, sendo estas grossas, afiadas, e opacas. Já em Drácula,
Jonathan Harker cita as unhas de drácula como sendo longas, finas e
extremamente afiadas.
SENTIDOS:
A visão de um vampiro é impressionante. A
história relata que por serem criaturas tipicamente noturnas, seus
olhos sofreram modificações anatomo-funcionais, absorvendo a luz do
meio. Há correlações também com seu polimorfismo (capacidade de
transformação do vampiro em morcegos, lobos, etc.). Este
desenvolvimento da visão também explica porque os raios de luz
solares são tão prejudiciais aos olhos de um vampiro, pois são
extremamente irritantes para suas retinas, facilmente danificando
sua estrutura.
Quanto à audição, sabe-se que os vampiros
possuem uma sensibilidade auditiva extremamente altas, infinitamente
maior que a dos humanos, com isso, ele pode perceber a chegada de
outros vampiros ou mesmo seres humanos, podendo se preparar para
defesa e ou se esconder.
CABELOS:
Na era medieval, não temos nenhum relato quanto
aos cabelos de um vampiro, porém Anne Rice, cita em seus livros, que
após o ingresso ao mundo vampírico, o vampiro permanece com seu
corte de cabelo, não crescendo mais, e mesmo se for cortado, retoma
seu tamanho original.
PELE:
Historicamente, a pele dos vampiros era
caracterizada como sendo escura e grossa, diferentemente dos dias de
hoje, onde o vampiro se apresenta em filmes e histórias com uma pele
extremamente branca e fria. A idéia da pele vampírica ser escura
surgiu primeiramente com Paul Barber, que justificava tal fato,
dizendo que os vampiros eram como corpos degradando em suas criptas,
logo deveriam se comportar da mesma forma.
Porém nos dias de hoje, tal fato é extremamente
combatido, pois se afirma que por serem criaturas tipicamente
noturnas, os vampiros não chegam a ver a luz do sol, logo, não
ocorre atividade de seus pigmentos responsáveis pelo escurecimento
da pele e como conseqüência temos uma pele branca e suave. Pode se
também, observar uma pele rosada em um vampiro, oriunda de sangue
novo correndo por seu corpo.
Anne Rice descreve a pele do vampiro, como
sendo transparente, obtendo a mesma cor da pele do ser humano quando
este se alimenta imediatamente de sangue, clareando aos poucos,
voltando a sua tonalidade transparente após tal processo. Lestat
menciona em diversos momentos o uso de pó, para deixar sua pele com
a coloração próxima a de um ser humano.
CORAÇÃO:
Único órgão ainda ativo em um vampiro, sendo
que os outros, por não uso, se atrofiam e perdem sua utilidade. O
coração funciona como uma bomba, porém, diferentemente do ser
humano, não possui ritmos característicos. O coração de um vampiro
perde seu controle nervoso e seus marca-passos naturais não tem mais
atividade. O coração só funciona se for necessária alguma
movimentação, atitude ou reflexão. Para isto, ele é responsável por
enviar o sangue apenas para área em uso, assim, o gasto de sangue é
muito menor e o consumo, conseqüentemente, também diminui.
REPRODUÇÃO:
A reprodução vampírica não se dá com membros da
mesma espécie. A relação sexual, com gravidez, só ocorre quando um
vampiro do sexo masculino se relaciona com um ser humano. Esta
mulher vai conseguir captar o líquido seminal deste vampiro e
desenvolver uma gestação normal, porém, seu filho terá algumas
características diferenciadas, como sentir aonde os vampiros se
escondem, saber diferenciar um ser humano de um vampiro, força
extremamente grande, agilidade, entre outras.
Tais características são transmitidas
geneticamente, geração a geração, podendo estes, se transformarem em
exímios caçadores de vampiros. Tal reprodução já era relatada
desde a idade média, onde acreditava-se que os vampiros, se
aproveitavam de sua sensualidade e força para possuir mulheres como
amantes.
"Lembre-se isso
é apenas um jogo, ao terminar uma seção de jogo feche os livros,
mais se você é um desses imbecis que querem acoplar o jogo a sua
vida "/ problema é seu depois morre aí não sabe porque mais que tá
avisado tá avisado!"
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